Portabilidade de dívidas: como aumentar o seu faturamento?

Portabilidade de dívidas beneficia tomadores de empréstimos
´Correspondentes bancários podem ter ganhos com a portabilidade de dívidas

O que vamos falar?

Você sabia que a portabilidade de dívidas é uma modalidade no consignado que pode gerar muitos lucros? A maior parte dos correspondentes bancários perde dinheiro todos os meses por desconhecer as vantagens de trabalhar com a transferência de dívidas. 

Por meio da portabilidade, o seu cliente pode transferir seus débitos do empréstimo consignado para uma instituição bancária que ofereça taxa de juros menores, redução no valor das parcelas, prazos de pagamentos maiores e crédito adicional. 

Para que o consumidor interessado consiga fazer a portabilidade, o correspondente bancário cumpre um papel essencial. Esse profissional tem como função buscar os bancos que oferecem melhores condições de pagamento. Ao conduzir o serviço, o corban recebe uma comissão por cada transferência de contrato, aumentando o seu faturamento mensal. Ou seja, é mais uma oportunidade de ter ganhos maiores.

Portabilidade de dívidas: vantagens para o cliente 

Qualquer pessoa que contratou crédito consignado tem direito à portabilidade, e o banco em que o empréstimo foi solicitado não pode impedir a transferência para outra instituição. 

A transição do débito traz muitos benefícios para o cliente, pois obrigatoriamente a modalidade reduz a taxa de juros. Essa característica torna a modalidade irresistível, deixando o cliente satisfeito e feliz

De acordo com o relatório do Banco Central de 2020, os serviços de portabilidade de dívidas costumam ser bem-sucedidos. Dados do BC demonstram que 75% dos pedidos de transferência tiveram resultados positivos. 

Entretanto, mesmo com um saldo positivo alto, a busca pela portabilidade continua abaixo do esperado e, ao mesmo tempo, torna-se uma ótima oportunidade para quem trabalha com crédito consignado. Para ter ganhos com a modalidade, o corban pode e deve explorar o potencial dessa modalidade de crédito. 

Somente no empréstimo consignado, cerca de 8,9 milhões de tomadores de crédito estão aptos a realizar a portabilidade, segundo dados do BC. 

Aproveite o momento para explorar a portabilidade de dívidas

Muitas das pessoas que não realizam a transferência de dívidas para outro banco não sabem que podem optar por esse serviço. Esse é o principal motivo pelo qual acabam pagando taxas de juros elevadas e perdendo as vantagens oferecidas pela modalidade. 

Portanto, caso o correspondente bancário queira trabalhar com portabilidade, é fundamental criar campanhas para conscientizar o seu cliente sobre as vantagens de transferir os débitos. 

As operações de portabilidade são um direito dos clientes, ou seja, a instituição credora não pode se negar a fornecer as informações sobre o saldo devedor nem recusar a transferência. É importante alertar o seu público sobre isso para que possa exercer o seu direito de mudar a sua dívida para um banco que garanta melhores condições. 

Outra tática do banco originário do empréstimo é oferecer ao consumidor uma contraproposta para tentar reter a dívida. No entanto, essas propostas muitas vezes não são vantajosas. Esse é o principal motivo pelo qual  o correspondente deve orientar os seus clientes, evitando que aceitem manter os débitos na instituição financeira que concedeu o crédito e, assim, percam todas as vantagens da portabilidade. 

Como fazer a portabilidade?

Para fazer a portabilidade de débitos, os correspondentes bancários devem seguir algumas etapas importantes. 

  • Levantar informações: Isso inclui informações sobre o saldo do cliente. Para isso, é necessário solicitar ao banco credor, por meio da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). 
  • A CIP solicita as informações para o banco credor: A partir da comunicação da CIP, o banco credor tem até cinco dias para enviar uma contraproposta para o cliente. 
  • Resposta do cliente: Caso o cliente opte pela portabilidade, a CIP comunica ao banco portador o saldo do consumidor e se ele aceita a transferência. 
  • Processo de portabilidade: Se tudo estiver correto, o corban é autorizado a dar seguimento na portabilidade das dívidas. 

Além disso, o corban não pode esquecer de  atender às regras do Banco Central. Para que tudo fique perfeito, é recomendado disponibilizar para o cliente:  

  • Planilhas de simulação da operação, com as parcelas a serem pagas e com o cálculo do Custo Efetivo Total (CET); 
  • Taxa de juros nominal e efetiva; 
  • Prazo restante;  
  • Valor da prestação.

Agora que você já conhece as nossas dicas sobre portabilidade de dívidas, coloque em prática o aprendizado. Aproveite para compartilhar nosso artigo com os seus colegas corbans.

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