Na semana passada, os correspondentes bancários foram surpreendidos com a decisão do ministro da Previdência, Carlos Lupi de reduzir os juros dos consignados do INSS, de 1,97% para 1,91%. As medidas no consignado foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 21 de agosto.
“Recomenda que o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS fixe o teto máximo de juros ao mês, para as operações de empréstimo consignado em benefício previdenciário, em um inteiro e noventa centésimos por cento (1,91%) e, para as operações realizadas por meio de um cartão de crédito e cartão consignado de benefício, em dois inteiros e oitenta e três centésimos por cento (2,83%)”, cita o primeiro artigo da Resolução no DOU.
Essa medida causou muito incômodo no mercado, porque prejudica o segmento dos correspondentes bancários de forma geral, com redução de comissões. Além disso, instituições financeiras alertam sobre a suspensão da oferta do crédito consignado, gerando insegurança tanto para aposentados que dependem do empréstimo mais barato quanto para os profissionais que atuam no setor.
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A insatisfação dos correspondentes e aposentados pode ser acompanhada nas redes sociais do ministro da Previdência, Carlos Lupi (@carloslupipdt). Em uma das postagens com quase 1.500 comentários, muitas críticas são direcionadas ao ministro. Além de criticarem as medidas no consignado e a taxa de juros do INSS, os profissionais exigem a regulamentação do empréstimo BPC/LOAS.
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