Governo pretende reduzir fila do INSS até dezembro

O que vamos falar?

Quase 2 milhões de brasileiros aguardam para serem atendidos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Essa espera é para conseguir aposentadoria, pensão ou outro benefício concedido pelo órgão previdenciário. 

Para resolver o problema, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, detalhou o plano do governo federal para atender idosos e trabalhadores que aguardam algum benefício. Os detalhes foram apresentados na segunda quinzena de setembro, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. 

Algumas medidas já estão sendo adotadas, como a implantação do Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social. De acordo com a iniciativa, peritos e supervisores médicos, além de servidores do INSS e do Ministério da Previdência Social, vão ganhar bônus ao reduzirem o estoque de solicitações acima de 45 dias.

Medidas para resolver a fila do INSS

Quanto maior a fila do INSS, pior para quem precisa se aposentar, fazer perícia médica ou receber pensão. Estima-se que há pessoas aguardando atendimento há mais de 45 dias.

Segundo Lupi, acelerar o atendimento tornou-se um grande desafio para o governo, mas algumas ações prometem diminuir a espera. Ele aposta em “ações estruturantes”, como:

  • Informatização, análise documental sem passar pela perícia, por meio do serviço ATESTMED;
  • Cruzamento de dados com outras instituições federais (Marinha e Ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento e Assistência Social);
  • Lançamento do Programa PREVMóvel para atendimento itinerante.  

As ações têm como meta agilizar os pedidos realizados pelos brasileiros que entraram com algum pedido no “Meu INSS” ou na Previdência Social. Pedido de todo tipo, como aposentadoria, pensão, salário-acidente, salário-gestante, entre outros.
“O nosso esforço é que, até o fim de dezembro, consigamos enquadrar esses pedidos no prazo máximo permitido por lei, que é de 45 dias. Coloco isso como o maior desafio da minha vida”, garantiu Lupi. 

Ainda de acordo com o ministro, atualmente a Previdência atende 38 milhões de pessoas, com o custo mensal de R$ 50 bilhões.

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