Qual o futuro do mercado de crédito consignado?

tecnologia para consignado
Com tantas mudanças no mercado de consignado, a tecnologia é uma aliada para fortalecer o negócio.

O que vamos falar?

Com tantas mudanças no mercado de consignado é muito importante o debate sobre o “Futuro do mercado de crédito consignado”. Para falar sobre um tema tão essencial, o Fala Corban convidou Taise Pimenta, que é especialista em gestão de pessoas, e vendas com implementação e diversificação de produtos financeiros. Com mais de 16 anos de experiência no mercado de crédito consignado, além de Business Coach e analista de perfil comportamental, ela também é palestrante e treinadora de correspondentes bancários.

O outro convidado é Bruno Freitas, da Mais Voip. Ele atua no mercado de tecnologia há 10 anos, sendo que há  6 anos atua na área como empreendedor, gerenciando mais de 100 colaboradores. A sua especialidade é inovar e trazer  soluções tecnológicas para o mercado de call-center.

A entrevista completa está no Podcast “Fala Corban”, mas trouxemos alguns trechos para o nosso blog.

Acompanhe:

Fala Corban – O nosso tema de hoje é abrangente e podemos falar aqui sobre diversos assuntos relacionados ao consignado. Primeiro, quero saber qual é a análise de vocês sobre o futuro do mercado de crédito consignado tanto na perspectiva empresarial quanto profissional?

Taíse Pimenta: O mercado de corban, ao mesmo tempo que é grande, demonstra também ser muito pequeno. Quando digo que é pequeno é porque todos se ‘conhecem’, todos vivem o mesmo mundo , as mesmas expectativas, porém o segmento é grande porque movimenta cerca de 500 bilhões de reais em empréstimo por ano. É muita grana. Durante anos, o mercado tem tomado uma proporção econômica muito grande, além disso, tem sofrido muitas mudanças, muitos impactos ligados à política do país. Isso faz com que a rentabilidade caia, exigindo que o correspondente bancário trabalhe muito mais para ganhar o mesmo que ganhava há alguns anos atrás. As decisões políticas acabam colocando em xeque o desempenho de alguns produtos do consignado e entre os desafios que temos está o valor da comissão que é paga aos profissionais que operam o consignado. Tivemos mudanças nas taxas de juros do INSS, que sofreram duas reduções, sendo um dos motivos para as comissões baixas e outros problemas. Enfim, com todos os problemas que enfrentamos, isso só demonstra que o mercado hoje não é para aventureiros. O correspondente bancário precisa estar preparado para prestar um serviço de qualidade. Precisa de capacitação, de tecnologia moderna e ferramentas que dinamizem as vendas, além de traçar estratégias eficientes. 

Bruno Freitas: Eu acredito que tudo isso que aconteceu e vem acontecendo no mercado fortalece o segmento e os correspondentes bancários. O corban para se diferenciar dos seus concorrentes, precisa saber como escalar os seus resultados, precisa ter estratégia. Não é grande em tamanho, porque há muitos call centers grandes que não têm bons resultados. Tenho parceiros pequenos e home office que conseguem escalar suas vendas por meio de um bom planejamento estratégico. É a estratégia que difere uma empresa bem sucedida de uma fracassada. Mas para montar um bom planejamento é importante reconhecer o papel da tecnologia na conquista dos clientes, investir em marketing, saber ouvir o seu cliente. 

Fala corban – É consenso que o consignado não vai acabar, apenas teremos que nos adaptar às mudanças. E para acompanhar as mudanças, precisamos estar preparados, inclusive tecnologicamente. Como a tecnologia ajuda na permanência e na modernização do mercado de consignado? 

Bruno: A tecnologia vem para somar com os profissionais e modernizar o mercado, como discador automático, disparo de SMS e outras tecnologias que podem potencializar o seu negócio e a sua prospecção. Muita gente pensa que a tecnologia é inacessível, é cara, mas isso não é verdade. A tecnologia tem se tornado cada vez mais acessível e prática. Tanto grandes empresas quanto quem trabalha com home office podem adquirir ferramentas tecnológicas essenciais para potencializar o seu negócio. Além disso, é preciso observar qual tecnologia atende a sua demanda atual. Não adianta você adquirir uma discadora, por exemplo, se não tem como operar. O importante é você saber que há ferramentas, sistemas e outras tecnologias que podem ajudar na missão de escalar resultados, fortalecer a marca, aumentar as vendas. Antes é preciso conhecer seu público, segmentar e depois criar expertises para ir mais longe.  Saber usar a tecnologia a seu favor vai aumentar as suas vendas e o seu faturamento com o mesmo time que a sua empresa possui. Entre as tecnologias que podem ser usadas pelo corban estão: disparo de SMS, URA reversa, discador automático. Recomendo essas ferramentas porque são mais assertivas e não colocam em risco a prospecção. 

Taise Pimenta: Concordo com o que Bruno acabou de falar e acrescento também o marketing digital. Trabalhar com estratégias digitais também traz muito resultado e, muitas vezes, não precisa gastar muito. É só planejamento estratégico e posicionamento. Muitas vezes, é necessário ter transparência e credibilidade diante do seu cliente. É preciso saber quando investir em tráfego pago, como trabalhar cada produto e não ficar refém de apenas uma estratégia. Afinal, hoje em dia há muito mais concorrentes e você precisa aparecer mais, precisa ofertar mais para poder vender. 

Assista a entrevista completa:

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