Crédito consignado INSS: como ficam as contratações após redução dos juros

Correspondentes bancários saibam como ficam os contratos após redução dos juros do INSS
Redução da taxa do consignado impacta nos negócios

O que vamos falar?

Com a nova taxa de juros do crédito consignado do INSS de 1,91% ao mês pelo Ministério da Previdência, os correspondentes bancários querem saber como ficam os empréstimos para aposentados e pensionistas. A taxa começou a valer no dia 21 de agosto, após a publicação no Diário Oficial da União.

Primeiramente, é bom saber que o novo teto de juros do consignado do INSS vale apenas para contratos novos. Ou seja, quem adquiriu empréstimo antes da resolução ser publicada no Diário Oficial da União continua a pagar as parcelas com juros a 1,97% ou aquele estabelecido no contrato.

  • Mesmo com a diminuição da taxa máxima, nem todos os bancos reduziram suas comissões.
  • A Portabilidade não é afetada por essa redução. 
  • A maioria dos novos contratos vendidos e concedidos foi recalculada com as novas taxas, sem redução nas comissões, o que beneficia o cliente.

Redução pode comprometer crédito do consignado INSS

Por meio da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), as instituições bancárias já afirmaram que deixarão de ofertar o crédito consignado para milhões de brasileiros. A primeira suspensão ocorreu em março, quando o governo federal tentou cortar o juro de 2,14% para 1,7%, mas os bancos não aceitaram, parando de conceder os empréstimos. 

Depois da reação das instituições bancárias, o limite foi reduzido de 2,14% para 1,97% ao mês. Agora com a redução dos juros para 1,91%, a Febraban afirma que a porcentagem coloca o produto abaixo dos custos vigentes para parte dos bancos que operam essa linha de crédito. 

Segundo o diretor da Maximize Negócios, Jefferson Paixão, a modalidade do consignado está há mais de 20 anos auxiliando os brasileiros a realizarem seus sonhos e a quitarem suas dívidas com taxas de juros baixas e sem burocracia. Ele explica que as medidas adotadas pelo Ministério da Previdência desestimulam a operação de crédito consignado. 

“Essas ações não ajudam os aposentados, muito pelo contrário. Presenciamos os bancos afirmarem que não vão mais conceder empréstimos acessíveis a aposentados e pensionistas, porque os juros atuais são impraticáveis. Dessa forma, os beneficiários do INSS serão forçados a recorrer a empréstimos com juros exorbitantes, chegando a 25%”, afirmou Jefferson Paixão, diretor da Maximize Negócios.

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Mercado de consignado pode ser afetado de forma negativa

Segundo o Jefferson Paixão, o mercado de consignado emprega milhões de pessoas em vários estados do Brasil e dinamiza a economia. No Brasil, mais de 1,5 milhão de correspondentes bancários atuam no segmento, que emprega profissionais de diversas áreas. 

De acordo com o gestor, caso ocorra um enfraquecimento no consignado, o aumento do desemprego no setor é dado como certo.  “Presenciamos projetos propostos por deputados que demonstram pouco entendimento do mercado de consignados, prejudicando milhões de trabalhadores desse setor. Isso sem mencionar os servidores públicos, que enfrentam margens negativas. Todas essas ações prejudicam os brasileiros, que não terão mais acesso a crédito barato e descomplicado. Além disso, há a ameaça de fechamento de empresas do setor de correspondentes bancários, bem como a perda de empregos para milhões de trabalhadores”, explicou. 

Saiba mais: “Para se destacar no mercado, o correspondente bancário deve oferecer múltiplos produtos”, afirmou Rafael Vidal, head comercial do Vem Card

2 respostas

  1. Acredito que deixar de ofertar o crédito é pior ainda não só para os corbans mas tb para os bancos, pode ser uma solução provisória colocar um seguro junto da contratação ou alguma taxa de adesão para equilibrar um pouco este cenário que assusta muito nossa classe de correspondente bancário.

  2. NA ATUAL CONJUNTURA ,BAIXA DE JUROS DE 0,06 PERCENTUAL QUE ME REFIRO A TAXA 1.97 % PARA 1,91%,,,NÃO MELHORA EM NADA PARA OS APOSENTADOS E PELO CONTRARIO SÓ DIMINUI O COMISSIONAMENTO DOS BANCOS PARA OS CORRESPONDENTES ,,QUE ACABAM PAGANDO O PATO. E MAIS AS MUDANÇAS DE REDUÇÃO DE IDADE ,SUSPENÇÃO DO BPC ,BAIXA DE COMISSIONAMENTO DE APROXIMADAMENTE 40% NO FATURAMENTO ,,E AQUELES CORRESPONDENTES QUE TEM LOJA ESTABELECIDA ,COM TODOS OS COMPROMISSOS ,NÃO PODENDO OFERTAR POR ESSAS TURBULENCIAS E MUDANÇAS SEM FUNDAMENTO , E QUE TODOS PERDEM , PROPRIO GOVERNO DEIXA DE ARRECADAR IOF ,,E O GIRO NO MERCADO EM GERAL ,PREJUDICANDO A TODOS ,TRAZENDO DESEMPREGO , E QUEM MAIS SOFRE É O CORRESPONDENTE BANCARIO QUE ESTÁ NA PONTA FAZENDO ESSE SERVIÇO AOS BANCOS ,FAZENDO PROPAGANDA SEM RECEBER NADA ,QUEM PAGARÁ AS NOSSAS CONTAS ? FICA ESSE COMENTARIO, LUIZ CERTIFICADO A MAIS DE 19 ANOS ,EXCLUSIVO INSS .

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